
Claudemir Jeronimo Barreto nasceu em Santo André e logo aos 18 (dez + oito) anos foi se aventurar em território internacional, mais especificamente na Alemanha. Hoje em dia Claudemir, mais conhecido como Cacau está entre os 23 convocados pelo técnico alemão Joachim Low, é um dos jogadores mais importantes do time do Stuttgart e possui grande prestígio pelos alemães amantes do futebol, mas nem sempre foi assim.Cacau, fazendo jus ao nome, é negro (nem sei se é essa a real origem de seu apelido) e a relação histórica entre negros e alemães já foi tão heterogênia como água e petróleo.
A política de Hitler baseava-se na "limpeza" étnica do povo alemão onde apenas aqueles da raça ariana, ou de "raça pura" eram bem aceitos, sendo todos os outros oriundos de outros povos e culturas discriminados, como judeus, latinos, negros e tantos outros.
É claro que hoje em dia não vivemos na Terra da Fantasia de Willy Wonka onde barras de chocolate branco e meio amargo vivem em uma doce união, nem nas teclas do piano de Paul McCartney que vivem em perfeita harmonia, mas comparada à ditadura nazista de Hitler parece que vivemos em um novo mundo, afinal, nunca o Sr. Adolfo aceitaria um jogador negro atuando na seleção de sua querida nação.
O importante é que mesmo com os gritantes casos de xenofobia em território europeu, movidos pelo preconceito e ideias antiquadas de segregação racial de grupos neo-nazistas, entre outros, parece que aos poucos a humanidade caminha para um mundo igual para todos (frase clichê de qualquer campanha do Bono Vox). Parabéns ao Cacau por conquistar seu espaço no futebol europeu graças ao seu grande talento e torço para que ele tenha um grande futuro. E como já dizia o finado bivalente Michael Jackson: "Não importa se você é branco ou negro."
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