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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Voto consciente é voto sorridente


Acho que agora sim atingimos o nível supremo do descaso, da palhaçada e da bizarrice na nossa política. Parece piada. Ou será que é? Será que a campanha de Francisco Everardo Oliveira Silva (vulgo Tiririca) para deputado não passa de uma piada de muito mau gosto? Porquê sentido não tem e isso todo mundo concorda.
A minha interpretação é: Já que existem tantos piadistas no Congresso, por quê não tornar o negócio profissional de vez? Com o "Abestado" lá as coisas vão ficar muito mais engraçadas do que já normalmente são.
Provavelmente com ao ser eleito, a Câmara dos deputados contará com a presença de Carlos Alberto de Nóbrega para encenar alguns quadros da Praça é nossa com os Deputado, ou também aqueles programas de escolinhas, tipo do Professor Raimundo.

O que me intriga é: será mesmo que o Tiririca sabe o que um deputado faz?

E esse "slogan" ridículo, que já declara abertamente que ele e sua campanha não passam de um aglomerado de fezes molhado. Quem usa como slogan de campanha: "Vote no Tiririca, pior que tá não fica!"? Quem?! E a troco de que alguém ainda ousa em votar nesse sujeito?! Vamos parar com isso né!

E quase me esqueci da mulher Pêra, que também é candidata. Eu nem sabia que existia isso. Sabia da existência da mulher melancia apenas, mas pelo jeito existe uma feira completa de mulheres disponível, todas certamente com Q.I. digno das respectivas frutas que cada uma representa.

Enfim, estão aí alguns dos novos candidatos para assumir o Congresso Nacional, não tenho nem mais o que falar.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Essa tal "Fase de transição"


Quem faz, ou já fez, cursinho sabe: trata-se do(s) ano(s) mais complicado(s), confuso(s), chato(s), triste(s), nervoso(s) e ao mesmo tempo divertido(s) de toda a sua vida. Um ano de passagem, de transição da rotina de estudante escolar para estudante universitário, e como qualquer coisa no mundo, o cursinho tem o seus lados bons e seus lados ruins.
O lado bom de fazer um ano de cursinho é que você percebe que não aprendeu nada na escola. Pois no cursinho os professores são diferentes, mais amigos do que propriamente professores, sem aquela rigidez, aquela disciplina toda que a "tia" da pré escola e do ensino médio impunha sobre os pupilos. Os professores do cursinho, além de ótimos educadores com uma filosofia de ensino espetacular, são engraçados e divertidos a ponto de você, vagabundo e ociosamente sedentário por natureza, tenha vontade de assistir às aulas, que algumas vezes parecem até apresentações de stand-up comedy com um fundo educacional.
Mas tem o seu lado ruim, e bota ruim nisso! Depois de passados aproximadamente 3; 4 meses o bicho começa a pegar.
Quer dizer, a paciência começa a se esgotar, afinal a rotina de estudos diários é massante e o stress, as cobranças e todos aqueles clichês de vestibulando aparecem à tona de acordo com o aproximar das datas das provas. O estudante começa a entrar em uma paranóia absurda: "será que eu vou passar?", "Não quero fazer mais um ano de cursinho!", "se eu ficar mais um ano nesse inferno eu me mato", "será que eu estudei o suficiente?", será? Será?! A bola de neve vai crescendo, a pressão vai aumentando, a cabeça já não suporta mais tanta informação, tanta cobrança, e a bola de neve vai crescendo até virar um monstro horripilante que te ataca bem na hora da prova. Trata-se simplesmente de um ano contraditório, não há ação sensata, quer dizer, não se deve ficar nervoso, mas justamente pelo fato de não poder estar nervoso a pessoa já fica nervosa. Quer algo mais contraditório que isso? É bom não querer.
E não adianta mesmo, uns ficam enclausurados o ano todo, outros saem para espairecer um pouco para não ficarem cansados demais. Mas na verdade mesmo o que conta é estar tranquilo na hora da prova, (e estudar, logicamente) senão: Sinto muito, te vejo ano que vem no cursinho.
É um ano complicado onde sua vida social muda, você se sente culpado em sair todos os fins de semana, virar noites e noites bebendo e curtindo a vida à vontade enquanto seus concorrentes estudam por você. E está aí outro fator que só faz crescer a paranóia.
Os namoros ficam abalados, assim como as amizades, você não tem tempo para mais nada, seus amigos, que antes eram os mais próximos, começam a se tornar os mais distantes. Enfim, é como se fosse realmente o seu recomeço, o ano Zero, como se na faculdade começasse tudo de novo, novos amigos, novos amores, nova vida e para isso é necessário certo sacrifício, um ano de trabalho duro e intenso, afinal, quanto mais você se empenhar menos tempo irá demorar essa tal Fase de transição.