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domingo, 21 de novembro de 2010

Redação


No último domingo (21/11) fiz a prova da faculdade Cásper Líbero e aí está mais ou menos como ficou minha redação, digo mais ou menos pois escreverei o meu rascunho, que ficou um pouco diferente da arte final, mas mesmo assim é possível se ter uma ideia do que foi para o papel.
O tema da prova era basicamente: A sociedade brasileira e seus problemas vividos desde a independência em (1822) até os dias de hoje (dias de hoje). Ficou mais ou menos assim:




(Não lembro qual foi o título)

Basta observar e comparar o processo de formação de todos os Estados Nacionais, que hoje são classificados como subdesenvolvidos ou de 3º mundo, e veremos que as semelhanças são muito grandes. Assim como os países do continente africano, a maioria dos asiáticos e os sul americanos, o Brasil também foi uma colônia de exploração e os reflexos dessa época estão presentes no cotidiano de sua sociedade.
O fato de um país ter passado por um processo de exploração é sinônimo de que haverá consequencias ruins no futuro, afinal, tais colônias sempre tiveram uma única finalidade: explorar, porém, sem a menor preocupação com os povoados oriundos dos locais onde essas seriam estabelecidas. No caso do Brasil, a colonização ocorreu no período conhecido por Grandes Navegações, no qual Portugal e Espanha partiram em busca de novos mercados, devido à expansão e monopólio comercial das províncias italianas, como Gênova e Veneza, durante as Cruzadas e o crescimento do protestantismo na Europa, que "desbancava" o catolicismo na época.
Desde o momento em que chegaram na nova terra, os nativos foram explorados pelos portugueses até não poderem mais. Inicialmente nas plantations de cana-se-açúcar e depois, durante os séculos XVII e XVIII, no período das minerações, que trouxe junto com ela o trabalho escravo exercido por africanos, o Brasil viu surgir o embrião de sua sociedade: segregada, racista e com uma concentração de renda absurda. A grande diferença é que hoje em dia as cidades cresceram, não há mais trabalho escravo e não dependemos mais de uma metrópole exclusivamente, mas ao mesmo tempo temos dívidas com um número considerável de países.
A segregação social vinda desse período fez com que a criminalidade só aumentasse, além disso a infra-estrutura de nossas instituições públicas é muitas vezes precária, nossos meios de transporte, deixam a desejar, sem citar a corrupção e os impostos altíssimos, tudo isso constitui a identidade do Brasil enquanto nação.
O que deixa nosso povo esperançoso são os avanços que a economia brasileira vem tento, o que levou nosso país a status de país emergente, colocado entre as dez maiores economias do mundo.
Além disso, com os eventos que estão por vir como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, a população espera por melhoras com relação à infra-estrutura, diminuição do desemprego, criação de escolas, hospitais, melhorias no transporte público, ou seja, tudo que seja suficiente para diminuir, nem que seja a passos lentos, a desigualdade social que reina sobre o país.
Apesar de toda essa expectativa de melhora, trata-se de um longo processo até que este país seja inteiramente reestruturado, afinal, como já foi dito, fomos explorados e nossa sociedade inteira foi modificada e segregada ao longo dos anos, nos resta agora colaborar na reconstrução deste país que é naturalmente riquíssimo mas que social e economicamente ainda deixa a desejar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O ENEM e suas peripécias


Pelo segundo ano consecutivo o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) decepcionou aqueles que iriam realizá-lo no último final de semana dos dias 6 e 7 de Novembro. Eu resolvi não prestar o tal exame pois de nada iria me beneficiar quanto ao ingresso nas faculdades de minha intenção. Não só minha como também a de várias outras pessoas que irão prestar faculdades públicas como a USP, e particulares como PUC e Mackenzie.

Provavelmente as faculdades que optaram por não usar a nota do ENEM desse ano ficaram com um certo receio do que aconteceu no ano de 2009, que para quem não sabe ou não se lembra, alguns dias antes da realização da prova um sujeito furtou um exemplar do exame dentro da própria gráfica, sendo preciso adiar para o mês seguinte o evento. Talvez esse trauma tenha levado essas faculdades a evitarem o ENEM 2010.

Além de não ajudar nas notas de muitas faculdades e não contente com tumulto vivido no ano passado, o MEC resolveu cuidar mais da segurança das provas para que essas não sejam furtadas, queimadas, ou até fotografadas via satélite mas parece que se esqueceram de um detalhe: cuidar da própria prova.

O assunto mais falado no dia seguinte foi o caos devido às falhas na impressão das provas, tanto no gabarito quanto na prova de cor amarela, o que gerou revolta de muitos estudantes que dependiam dessa nota e estudaram o ano inteiro para obter um bom desempenho nos 2 dias de sabatina.

Agora os (des)organizadores do exame discutem sobre qual medida tomar para resolver essa situação que é no mínimo patética e que certamente vai afetar o andamento de outros vestibulares. Veremos qual será a aventura do próximo ano do Super-ENEM que por enquanto só fez papel de vilão.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Neymar: O dono do Mundo


O que se passa na cabeça de um garoto de 18 anos de idade, que atua há 2 anos em um dos times mais importantes do Brasil, com um salário de R$1 milhão por mês, recém convocado para a seleção brasileira e idolatrado por amantes do futebol, torcedores do Santos e, certamente, por muitas fãs? Muita coisa.

O período da adolescência é conhecida por ser uma fase repleta de mudanças e transformações, tanto psicológicas como físicas, e movida por decisões importantes a serem feitas ao aproximar da fase adulta. E se para todo adolescente normal, ou anônimo, essa fase é complicada, imagine o que é estar na pele do jovem Neymar, que tem até sua própria miniatura caricata a venda nas lojas de brinquedos.

O fato ocorrido na noite do dia 15/09, quarta-feira, no jogo entre Santos e Atlético goianiense válido pelo campeonado brasileiro de 2010, em que Neymar se mostrou extremamente irritado com as decisões tomadas pelo técnico Dorival Júnior, do próprio time, repercutiu até a última quarta-feira, dia 22/09, tendo como desfecho a demissão do "professor" Dorival. Isso porquê o técnico santista não gostou nada da atitude do jogador após a ordem dada a ele para não cobrar um penalti. Com isso, Dorival decidiu suspender o atacante santista dos próximos 3 jogos da equipe no campeonato brasileiro como punição, o problema é que um desses jogos seria contra o rival Corinthians e a punição ao invés de ser direcionada apenas ao jogador, também afetaria o clube. Por isso, para muitos foi concebida como absurda a ideia de deixar Neymar fora do clássico. Entre esses muitos estavam os dirigentes do Santos, que após um "mal entendido" sobre a decisão de deixar o menino de fora ou não do jogo contra o Timão, decidiu pela demissão de Dorival Júnior.

No mínimo estranha e contestável essa decisão. Não que Neymar tenha sido o culpado pela demissão de Dorival, mas indiretamente ele tem uma grande parcela da culpa. Quer dizer, não ficou bem claro quem possui mais autoridade dentro do clube, o técnico ou Neymar? Quem tem mais regalias? O comandante da equipe ou Neymar, o garoto de 18 anos com hormônios a flor da pele?

Por enquanto essas perguntas apresentaram apenas uma resposta: Neymar.

Isso dentro do Santos Futebol Clube, onde Neymar está sendo tratado como Deus, diferentemente de Mano Menezes, atual salvador da pátria, digo, técnico da seleção brasileira, que em sua convocação dessa quinta-feira, dia 23/09, para os jogos do Brasil no dia 6 e 13/10, deixou o "peixinho de ouro" fora de sua lista, alegando que para jogar na seleção é preciso de disciplina.

Por isso, atenção Neymar, o Mundo não é seu, e mesmo parecendo clichê do futebol, jogar com humildade é uma grande virtude, além de ser um grande atalho para uma carreira longa e duradoura.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pela volta da Conhca acústica no Pacaembú


Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas é que provavelmente em 2013 o novo estádio do “Mundo”, o Fielzão estará pronto. E como se deve saber, essa será a nova casa do Sport Club Corinthians Paulista e provável palco de abertura da Copa do Mundo de 2014.
Além disso, o Morumbi estará totalmente reformado, ou mesmo que não esteja, continuará sendo a única casa do Tricolor paulista, e o Palmeiras contará com a sua maravilhosa arena coberta e super moderna.
Com tudo isso,não haveria mais a necessidade de um estádio na Capital de São Paulo capaz de receber mais de 30 mil torcedores.
Então pergunto:
Porque não devolver à nossa cidade o Pacaembú ORIGINAL ?
Quer dizer, desmanchar aquele “Tomate” no bolo chamado Tobogã e recuperar a arquitetura original com a Concha acústica (imagem acima),o placar com o mesmo formato original(até podendo ser eletrônico) e com a Estátua de David (Óbviamente a réplica) entre a arquibancada laranja e a concha acústica.
Afinal, já que o Pacaembú é tombado pelo patrimônio histórico e dificilmente será usado tão frequentemente como sempre foi, nada mais justo do que tê-lo em seus moldes originais para receber shows e eventos esportivos sob o olhar da formosa Concha acústica, tudo para não tornar o estádio Paulo Machado de Carvalho em um grande "elefante branco" no meio da cidade.
Quem já viu não vai estranhar. Quem nunca viu não sabe o que é. Quem vai ter coragem de fazer isso ?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Amantes da música em estado de choque


Na noite do dia 16/09/2010 ocorreu a maior premiação da música brasileira, realizada pela Mtv todo ano, o VMB (Video Music Brasil).

Durante as aproximadamente 3 horas de evento, a platéia e todos os amantes da boa música que continuaram firme assistindo à premiação presenciaram os 5 ataques causados pelo grupo terrorista colorido Restart.

O grupo atacou bandas conhecidas e de muito respeito como: Capital Inicial, Skank e muitas outras, vencendo os prêmios de melhor clipe, artista do ano, revelação, hit do ano e artista pop, além de realizar um show exclusivo para seus fãs com cara de panda.

Ainda não foi contabilizado o número de mortos após o incidente mas estima-se que cerca de 10 milhões de pessoas seguem feridas, muitas com: perda parcial da audição, depressão, convulsões e perda do bom senso. Cerca de 800 mil continuam em coma profundo com risco de agravamento do quadro clínico caso o grupo Restart se apresente no Rock'n rio no ano que vem.

As vítimas serão tratadas com horas de terapia musical com vídeos e palestras sobre música de verdade, além de filmes em preto e branco.

O IPM (Instituto de Patrulhamento Musical) ficará alerta para qualquer ameaça de ataques à pessoas com gosto musical decente, o arco-íris, possível esconderijo da seita Restart já foi inspecionado mas nada foi encontrado, as buscas continuarão até que o grupo, ou algum representante, seja detido antes que a legião colorida se espalhe por todo território através de uma rebelião.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Voto consciente é voto sorridente


Acho que agora sim atingimos o nível supremo do descaso, da palhaçada e da bizarrice na nossa política. Parece piada. Ou será que é? Será que a campanha de Francisco Everardo Oliveira Silva (vulgo Tiririca) para deputado não passa de uma piada de muito mau gosto? Porquê sentido não tem e isso todo mundo concorda.
A minha interpretação é: Já que existem tantos piadistas no Congresso, por quê não tornar o negócio profissional de vez? Com o "Abestado" lá as coisas vão ficar muito mais engraçadas do que já normalmente são.
Provavelmente com ao ser eleito, a Câmara dos deputados contará com a presença de Carlos Alberto de Nóbrega para encenar alguns quadros da Praça é nossa com os Deputado, ou também aqueles programas de escolinhas, tipo do Professor Raimundo.

O que me intriga é: será mesmo que o Tiririca sabe o que um deputado faz?

E esse "slogan" ridículo, que já declara abertamente que ele e sua campanha não passam de um aglomerado de fezes molhado. Quem usa como slogan de campanha: "Vote no Tiririca, pior que tá não fica!"? Quem?! E a troco de que alguém ainda ousa em votar nesse sujeito?! Vamos parar com isso né!

E quase me esqueci da mulher Pêra, que também é candidata. Eu nem sabia que existia isso. Sabia da existência da mulher melancia apenas, mas pelo jeito existe uma feira completa de mulheres disponível, todas certamente com Q.I. digno das respectivas frutas que cada uma representa.

Enfim, estão aí alguns dos novos candidatos para assumir o Congresso Nacional, não tenho nem mais o que falar.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Essa tal "Fase de transição"


Quem faz, ou já fez, cursinho sabe: trata-se do(s) ano(s) mais complicado(s), confuso(s), chato(s), triste(s), nervoso(s) e ao mesmo tempo divertido(s) de toda a sua vida. Um ano de passagem, de transição da rotina de estudante escolar para estudante universitário, e como qualquer coisa no mundo, o cursinho tem o seus lados bons e seus lados ruins.
O lado bom de fazer um ano de cursinho é que você percebe que não aprendeu nada na escola. Pois no cursinho os professores são diferentes, mais amigos do que propriamente professores, sem aquela rigidez, aquela disciplina toda que a "tia" da pré escola e do ensino médio impunha sobre os pupilos. Os professores do cursinho, além de ótimos educadores com uma filosofia de ensino espetacular, são engraçados e divertidos a ponto de você, vagabundo e ociosamente sedentário por natureza, tenha vontade de assistir às aulas, que algumas vezes parecem até apresentações de stand-up comedy com um fundo educacional.
Mas tem o seu lado ruim, e bota ruim nisso! Depois de passados aproximadamente 3; 4 meses o bicho começa a pegar.
Quer dizer, a paciência começa a se esgotar, afinal a rotina de estudos diários é massante e o stress, as cobranças e todos aqueles clichês de vestibulando aparecem à tona de acordo com o aproximar das datas das provas. O estudante começa a entrar em uma paranóia absurda: "será que eu vou passar?", "Não quero fazer mais um ano de cursinho!", "se eu ficar mais um ano nesse inferno eu me mato", "será que eu estudei o suficiente?", será? Será?! A bola de neve vai crescendo, a pressão vai aumentando, a cabeça já não suporta mais tanta informação, tanta cobrança, e a bola de neve vai crescendo até virar um monstro horripilante que te ataca bem na hora da prova. Trata-se simplesmente de um ano contraditório, não há ação sensata, quer dizer, não se deve ficar nervoso, mas justamente pelo fato de não poder estar nervoso a pessoa já fica nervosa. Quer algo mais contraditório que isso? É bom não querer.
E não adianta mesmo, uns ficam enclausurados o ano todo, outros saem para espairecer um pouco para não ficarem cansados demais. Mas na verdade mesmo o que conta é estar tranquilo na hora da prova, (e estudar, logicamente) senão: Sinto muito, te vejo ano que vem no cursinho.
É um ano complicado onde sua vida social muda, você se sente culpado em sair todos os fins de semana, virar noites e noites bebendo e curtindo a vida à vontade enquanto seus concorrentes estudam por você. E está aí outro fator que só faz crescer a paranóia.
Os namoros ficam abalados, assim como as amizades, você não tem tempo para mais nada, seus amigos, que antes eram os mais próximos, começam a se tornar os mais distantes. Enfim, é como se fosse realmente o seu recomeço, o ano Zero, como se na faculdade começasse tudo de novo, novos amigos, novos amores, nova vida e para isso é necessário certo sacrifício, um ano de trabalho duro e intenso, afinal, quanto mais você se empenhar menos tempo irá demorar essa tal Fase de transição.

domingo, 4 de julho de 2010

Write the future...Larissa?


A nike lançou uma nova propaganda pouco antes da Copa do Mundo FIFA, que mostrava como seria o futuro de alguns jogadores, considerados craques, após algo genial feito durante alguma partida do mundial, entre eles: Wayne Rooney, que rouba uma bola de Ribery no último minuto do jogo, salva a Inglaterra e ganha fama mundial, outro é Cannavaro (eleito melhor jogador do último mundial) que impede que o chute de Drogba entre na meta italiana e...ganha fama mundial, além do popstar Cristiano Ronaldo que após um lance, subentendido no vídeo que tenha dado certo, ganha fama mundial, além de um filme sobre ele e um estádio com seu belo nome composto. Mas visto após a eliminação das seleções dos respectivos atletas a propaganda fica parecendo uma piada muito engraçada.
A verdade é que os "grandes craques" não passaram de coadjuvantes numa copa cheia de acontecimentos inéditos, como a final entre times que nunca antes levantaram o caneco tão cobiçado, fato que não acontece desde 1978. Mas não é aí onde eu quero chegar. Algo que chamou muito a atenção da mídia e do mundo (masculino) durante a transmissão dos jogos da Copa foi uma torcedora em especial. Simplesmente maravilhosamente espetacularmente fervorosamente linda, tanto que foi eleita a musa da Copa (ou algo parecido). O nome da Deusa latina é Larissa Riquelme, modelo paraguaia de 25 anos nascida em Assunção. A moça brilhou frente às câmeras de televisão do mundo todo no meio da torcida alvi-rubra durante os jogos de sua amada seleção.
As fotos tiradas da moça vibrando junto de seu celular mamífero tomaram o mundo nesse mês futebolístico, além da promessa da Miss que virou notícia em todos os cantos do Globo. Assim como Maradona correria pelado pelas ruas de Buenos Aires se a Argentina fosse campeã (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! boa, boa) a Beldade Guarani fez a mesma promessa, o que deu uma motivação extra grande (e põe grande nisso) aos jogadores paraguaios. Mas infelizmente não surtiu efeitos, pois o Paraguai foi eliminado e o índice de broxamento em massa tomou proporções gigantescas após o apito final.
Mas como Larissa é uma boa moça, não deixará ninguém na mão e já afirmou que irá posar para uma revista masculina.
Afinal, o que não faz um belo corpo e um pouco de sorte né?
Enfim, quem está de fato escrevendo o futuro e a Musa do Paraguai Larissa Riquelme, deixando Rooney, Robinho, Ronaldinho, Ribery, Cannavaro e Cristiano Ronaldo para trás, o que pensando bem não seria tão ruim.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

"Frustrado: O Brasil inteiro está aqui dentro"


A seleção brasileira volta para casa hoje após a derrota para a Holanda no jogo válido pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2010. Mas a verdade é que o Brasil nem sequer jogou essa Copa.
Tudo bem, não foi tão vergonhoso quanto á última edição do mundial na Alemanha quando a festeira seleção de Parreira perdeu para a França num jogo para ser esquecido nas mesmas quartas de final. Mas as campanhas foram parecidas, ambas igualmente ruins.
Em 2006 o Brasil venceu os 3 primeiros jogos na fase de grupos, já esse ano venceu por 2 x 1 e com muito sofrimento a seleção com pior campanha que foi a Coréia do Norte, depois passou pela Costa do Marfim, com belos gols e tudo mais mas que não coloca medo nem no Juventus da Mooca, com todo respeito ao Juventus. E para fechar com chave de Estrôncio a 1ª fase, um empate com os nossos colonizadores por 0 x 0 num dos piores jogos da Copa.
Passando para a 2ª fase a seleção enfrentou o Chile num jogo com clima de amistoso. 3 x 0 sem nenhuma dificuldade (talvez o melhor jogo da seleção até então). Coincidências a parte, na última Copa vencemos Gana nas oitavas pelo mesmo placar de 3 x 0.
Até aí o Brasil havia enfrentado times muito fracos (com exceção de Portugal) e chegou a hora de pegar a Holanda, time forte que dos últimos 25 jogos havia vencido 23, e não deu outra: 2 x 1 para os laranjas, com uma apresentação fraquíssima no 2º tempo dos brasileiros e com direito à um gol contra e expulsão do doce Felipe Merd... digo, Felipe Melo, além de uma atuação brilhante do holandeses Sneijder e Robben. E o Brasil volta sem a taça mais uma vez.
Confesso que eu acreditava na seleção de Dunga, mas depois vi que o Brasil apesar de ter um bom time titular, tinha um banco de reservas patético. Mas o importante mesmo é que a Era Dunga acabou e que o próximo venha e traga o hexa para nós, povo brasileiro tão sofredor.

domingo, 20 de junho de 2010

Ouviram...

"Ouvira do Ipiranga as margens flácidas, do povo herói com braço redundante."
Época de Copa do Mundo e o Brasil inteiro está unido para torcer pela seleção canarinho. Em todo canto vemos ruas pintadas, bandeiras nos carros, nas janelas, vuvuzelas tocando a todo vapor e todos os brasileiros na frente do televisor, ou do telão para acompanhar os 11 guerreiros jogarem. É realmente a época em que o patriotismo alcança o seu ápice. Todos sabem os principais jogadores da seleção, quantas vezes fomos campeões do mundo e que a Argentina fede. Mas na hora de cantar o hino, aí o bicho pega, ou o português pega.

São raros aqueles que tem na ponta da língua a letra do hino brasileiro pois trata-se de uma letra muito complicada. Linda, mas complicada. E se para aqueles que tem uma formação acadêmica básica fica difícil de cantar, imagina para quem nunca nem viu uma escola na frente, caso de alguns jogadores. A sorte deles é que nos jogos da copa o hino é cortado porcamente no meio da letra e da melodia, então basta decorar uns 4 versos da música e estamos entendidos.
Não sei exatamente aonde eu quero chegar com isso, afinal nem um terço da metade dos 190 milhões de brasileiros sabem a lera completa do hino.
Enfim, não culpo ninguém por não saber cantar o hino, pois é realmente difícil cantá-lo inteiro, mas não custa nada saber pelo menos a primeira parte dele para esse povo heróico bradar a plenos pulmões para ouvirem às margens plácidas do Ipiranga.

domingo, 13 de junho de 2010

Um gol contra o racismo


  1. Claudemir Jeronimo Barreto nasceu em Santo André e logo aos 18 (dez + oito) anos foi se aventurar em território internacional, mais especificamente na Alemanha. Hoje em dia Claudemir, mais conhecido como Cacau está entre os 23 convocados pelo técnico alemão Joachim Low, é um dos jogadores mais importantes do time do Stuttgart e possui grande prestígio pelos alemães amantes do futebol, mas nem sempre foi assim.Cacau, fazendo jus ao nome, é negro (nem sei se é essa a real origem de seu apelido) e a relação histórica entre negros e alemães já foi tão heterogênia como água e petróleo.
Se voltarmos ao ano de 1936 nas olimpíadas de Berlim, o, na época, chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela sua ideologia de superioridade da raça ariana que anos depois causou todo o estrago que nós bem conhecemos dos livros de história, recusou-se a assistir a entrega das quarto medalhas de ouro conquistadas, justamente, pelo atleta negro Norte-americano Jesse Owens.
A política de Hitler baseava-se na "limpeza" étnica do povo alemão onde apenas aqueles da raça ariana, ou de "raça pura" eram bem aceitos, sendo todos os outros oriundos de outros povos e culturas discriminados, como judeus, latinos, negros e tantos outros.
É claro que hoje em dia não vivemos na Terra da Fantasia de Willy Wonka onde barras de chocolate branco e meio amargo vivem em uma doce união, nem nas teclas do piano de Paul McCartney que vivem em perfeita harmonia, mas comparada à ditadura nazista de Hitler parece que vivemos em um novo mundo, afinal, nunca o Sr. Adolfo aceitaria um jogador negro atuando na seleção de sua querida nação.
O importante é que mesmo com os gritantes casos de xenofobia em território europeu, movidos pelo preconceito e ideias antiquadas de segregação racial de grupos neo-nazistas, entre outros, parece que aos poucos a humanidade caminha para um mundo igual para todos (frase clichê de qualquer campanha do Bono Vox). Parabéns ao Cacau por conquistar seu espaço no futebol europeu graças ao seu grande talento e torço para que ele tenha um grande futuro. E como já dizia o finado bivalente Michael Jackson: "Não importa se você é branco ou negro."

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A culpa é da Jabulani


A primeira desculpa a ser dada por qualquer equipe que for eliminada na Copa do mundo da África o Sul será em cima da bola, que segundo muitos jogadores, é tão horrível quanto aquelas compradas em supermercado e além de tudo é sobrenatural e teleguiada por mini-Bafana Bafanas.
Tudo bem, a bola pode ser realmente ruim, mas convenhamos que é uma frescura imensurável dizer que a bola, tão estudada e projetada por cientistas, pesquisadores, atletas, astronautas, vulcanólogos, arqueólogos, pelotólogos renomados de todo o mundo, não presta. Quer dizer, os jogadores não deveriam estar reclamando de nada, claro que todos têm seus direitos de expressar opiniões, mas eles já ganham tanto dinheiro pra saber chutar a redonda, e muito além disso, estão vestindo a camisa de suas respectivas nações (sonho de qualquer um) então para quê reclamar da pobre coitada?
Para mim isso está mais para uma desculpinha antecipada, mas mesmo assim se o Brasil não ganhar a Copa e colocarem a culpa na bola, eu abandono o futebol para sempre.

sábado, 5 de junho de 2010

É África do Sul


Hoje faltam 6 dias para o início da Copa do Mundo de 2010, talvez a mais esperada de todas, simplesmente por essa se passar em um país localizado no continente mais miserável, sofrido e explorado da história da humanidade: a África, ou a Terra de Cam, o filho sapeca de Noé, que riu de sua nudez enquanto o pai dormia embriagado. Para deixar mais claro, nessa passagem bíblica Noé estabeleceria que seus 3 filhos iriam povoar a Terra após o dilúvio, mas no entanto Noé fica claramente nervoso com o ocorrido e castiga seu filho Cam dizendo que ele e todos seus descendentes serão negros e escravos para sempre. Esse episódio foi denominado A Maldição de Cam que hoje em dia é usado alegoricamente para justificar a situação do povo africano.
Um povo que é constantemente explorado desde épocas remotas da história e é vítima de talvez o maior preconceito que existe, se é que dá para medir isso. Mas até hoje é evidente as atitudes racistas contra os Negros ao redor de todo o Planeta. Episódios como a escravidão, a ditadura nazi-fascista e o Apartheid são exemplos da intolerância racial que o ser humano já proporcionou nos últimos séculos.
Para provar que hoje em dia o racismo é coisa do passado a FIFA decidiu que a copa deste ano de 2010 será na África do Sul o que aguçou as expectativas de todos desde que tal decisão foi tomada. Mas é tudo bobagem, quer dizer, o órgão organizador não vê a hora dessa copa começar e acabar sem nenhum incidente grave que estrague a sua imagem. Além do que, o racismo é algo que infelizmente nunca irá acabar. Um exemplo bobo, mas intrigante é como muitos jornalistas denominam a Copa do Mundo desse ano como a Copa da África, ou quando vão fazer uma chamada a algum correspondente que está no país sede e diz: "Vamos á África com Fulano". Engraçado como na Copa da Alemanha em 2006 ninguém dizia: "Vamos à Europa" ou na copa da Coréia do Sul/Japão de 2002 "Vamos à Ásia". Por quê então "Vamos à África" e não à África do Sul?! Que é o correto assim como Vamos à Alemanha ou ao Japão, França, EUA, etc.
Vamos tomar cuidado com as generalizações, a África é um continente, não um país, se quisermos realmente acabar com o preconceito, algumas medidas como essa devem ser tomadas, afinal, a generalização é uma semente do preconceito.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Exclusão social individual


Fiquei um tempo considerável sem escrever nada no meu blog pois nada me chamou muita atenção nessas últimas duas semanas. Além do que a vida de cursinho exige muito do tempo da pessoa para estudar, ler, estudar mais e ler um pouquinho mais para sentir segurança.
Mas no entanto hoje ao voltar para casa, durante meu percurso dentro do ônibus, ou "busão" para os mais íntimos, notei algo que geralmente passa batido por todos. Trata-se da distribuição das pessoas por assentos disponíveis dentro do meio de transporte público em questão. Vale lembrar que possuo grande privilégio ao usá-lo em um horário em que é realmente possível a escolha do guarda-bundas por cada um.
Eu, particularmente, evito sentar ao lado de alguém durante o trajeto, e se qualquer infeliz ousar encostar o seu misto de carne, pele e gordura sobre a camada acolchoada de couro sintético e espuma logo ao meu lado eu já automaticamente viro a cara para o lado e evito qualquer contato, assim como a própria pessoa que cometeu o sentamento faria. Mas a troco de quê existe essa exclusão social, já que se trata de um transporte para o público?
O problema é que essa atitude já se tornou comum. Devido à correria da cidade grande, parece que ninguém tem tempo para nada, pessoas passam, repassam, vêm e vão a todo momento, a cada subida num ônibus, diferentes pessoas aparecem na vida de cada um, as quais atuam como figurantes desse filme que é a rotina de cada ser urbano.
Além do corre-corre, outro fator é determinante para esse distanciamento: O individualismo. Pois diferentemente das pessoas que vivem em cidades pequenas, o espírito de coletivismo nos grandes centros urbanos, nas metrópoles, megalópoles e gigalópoles é quase inexistente. Esse individualismo reina dentro de cada habitante em particular, preocupados simplesmente com o seu próprio dia, seus próprios problemas e seus assuntos particulares, afinal, a gente já tem problemas demais para dar conta não é mesmo? Para quê procurar saber das desventurasdos outros? Psicólogo existe para isso.
Ou seja, não é interessante para a Dona Cleusa saber como vai o dia do Doutor Xerxes (como se doutor andasse em ônibus), nem faz a menor diferença para o Seu Armelindo saber como a moça banguela que está ao seu lado perdeu seus preciosos dentes frontais. E se por acaso ocorrer qualquer troca de palavras entre dois indivíduos não influenciará em nada na vida de ambos, claro que há exceções, mas não quero falar delas.
Mas afinal, deixar de sentar ao lado de outra pessoa nos transportes públicos é falta de educação ou trata-se de uma simples questão de bom senso? É discutivel. O mais importante é ter certeza de que todos chegarão sãos e salvos em seus respectivos destinos e a vida continua com seus famosos anônimos perambulando pela paisagem de concreto da cidade.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A lei Ficha Limpa


Não entendo muito de política, nem gosto muito de comentar sobre o assunto, mas muito tem se falado da Lei Ficha Limpa. Iniciativa tomada pelo Ministério do Combate à Corrupção Eleitoral que consiste no impedimento da candidatura de políticos já condenados em 1ª instância do sistema judicial. Ou seja, qualquer político que tiver seu histórico sujo na Justiça não poderá se candidatar a nenhum cargo do governo.
Mais de um milhão de assinaturas foram coletadas a favor dessa medida. Além disso, a lei já foi aprovada na Câmara dos Deputados, o próximo obstáculo é o Senado Federal. Até onde chega minha noção sobre política e pelo o que eu ouço diariamente, na minha humilde opinião, duvido que a lei Ficha Limpa seja de fato passada a limpo e entre em vigor. E se, por acaso, for aceita muitos continuarão incertos quanto ao devido cumprimento dela, afinal, os políticos sempre provaram que são capazes de tudo e não deve ser tão difícil driblá-la.
Corre-se o risco de ser fundada a lavanderia do governo, onde seria possível lavar dinheiro e fichas criminais.
A lei pode não entrar em vigor nas próximas eleições, mas se o problema for o curto prazo para efetivá-la, basta torcer para tal iniciativa não entrar no ostracismo e permaneça até que todas a fichas estejam de fato limpas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dunga: herói ou vilão?


Nem Ganso, nem Ronaldinho Gaúcho, muito menos Neymar. A convocação da seleção brasileira de futebol foi divulgada hoje, dia 11/05/2010, exatamente um mês antes do início da Copa do Mundo, e nada de surpresas na lista do comandante Dunga.
Ao me deparar com as convocações de jogadores como Josué, Michel Bastos e Doni tive vontade de me atirar de um prédio, ou até mesmo atirar o próprio Dunga. Mas após ver as declarações do professor, percebi que não se trata de um absurdo total e que o gauchinho tem bons argumentos para se explicar quanto à sua escolha no mínimo duvidosa.
Dunga preza o comprometimento dos atletas perante a seleção, explicada a justa não-convocação de Adriano Picanha. Outro fator valorizado pelo Mestre, digo, Dunga, é o termo que vem sendo usado: o "grupo fechado", já que a maioria dos jogadores que estão lá, senão todos, são os mesmos que vêm sido chamados nas últimas convocações para a Copa América, Copa das Confederações e nas Eliminatórias, onde o Brasil faturou 2 títulos e uma primeira colocação. O que ficou um pouco de lado foi a questão "momento", já que muitos dos jogadores escalados não vivem bons momentos em suas respectivas equipes, com exceção de alguns como Júlio Cesar, Maicon, Lúcio, Robinho e Luis Fabiano. Mas se tal questão fosse levada a sério, Dunga deveria levar seu companheiro Atchim, já que a gripe suína vive um bom momento e tem sido muito falada ultimamente.
Ignorando a piada infame, se levarmos em conta o ponto de vista de Dunga, a Seleção Canarinho torna-se confiável mesmo não jogando um futebol de encher os olhos, muito menos empolgante, mas que trouxe resultados até agora. E injustiças a parte, os meninos da vila ainda têm uma longa carreira pela frente e é inconcebível não vermos nenhum deles nas próximas Copas. Os pêsames ficam em especial para Roberto Carlos, que continua jogando um futebol sensacional, e Ronaldinho Gaúcho, que traria um brilho especial à equipe, ambos provavelmente teriam suas últimas oportunidades de representar o país no campeonato futebolístico mais importante do mundo.
Agora nos resta torcer, na minha opinião não há uma seleção tão superior à nossa e acredito que o Brasil volta da África com o hexa.

domingo, 9 de maio de 2010

Música de qualidade do seculo XXI


Vivemos em um período no qual a música brasileira alcançou o auge...da mediocridade. Novos poetas que ostentam frases, as quais nem Vinicius pensaria um dia (Graças a Deus), como: "Aposto um beijo que você me quer" ou "Entre razões e emoções a saída é fazer valer a pena" estão em todo canto do mundo ultimamente. Esse biotipo emo, ou homo vem se reproduzindo mitoticamente a cada minuto, enquanto a população chinesa chega a 2 biliões de habitantes, a população da Nx zerolândia vai beirando os milhões de "miguxos".
Mas a questão não é especificamente a galerinha chorosa em si mas sim o tipo de música que é feita por tais sujeitos. Não sei como chegamos a esse ponto, há menos de 10 anos ouvia-se Capital Inicial, Skank, Jota Quest, Paralamas, até Charlie Brown e que de repente com a explosão do emotional hardcore no hemisfério Norte, a febre da franjinha, pulseira monocromática, calça justa, bola dividida, jeito afeminado e uma vozinha irritante que dá uma vontade de socar (ô se dá) se expandiu pelo território Tupiniquim de forma espantosa. De um dia para o outro o mundo parecia mais triste, as rádios tocam coisas cada vez mais...mais....não sei, não existe um adjetivo ofensivo a altura para descrever a qualidade do som dessas "bandas".
O que chega a ser pior ainda são os fãs que conseguem ficar horas e horas se matando em uma fila de uma sessão de autógrafos para conseguir algumas assinaturas da incrível e surpreendente banda Restart. E no desespero, elas choram, na alegria elas choram e na hora de fazer algum protesto, pasmem, eles choram, ou postam no twitter que estão putinhos. Faltam neurônios, provavelmente por causa das letras inteligentes e com espírito de luta cativante.
Não sei aonde isso vai parar, pois trata-se de uma nova tendência que está vindo por aí e pelo jeito teremos que engolir até que algo novo, melhor do que isso de preferência, apareça para salvar o rock nacional. Mas enquanto isso viveremos entre as razões e emoções e do Cine e companhia.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O amor é uma bacia cheia d'água

O amor é uma bacia cheia d'água
A gente enche até querer transbordar
Enche
Enche
Enche
Até a hora que faz-se um furo e começa a vazar
E quanto mais furos vão sendo feitos, mais vazia tende a ficar
E quando esvazia o que resta é chorar
E não adianta querer remendar
Pois os furos aparecem e a bacia volta a rachar

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A maldição dos 100 anos


Assim como Grêmio, Internacional, Atlético-MG, Coritiba e o atual carrasco Flamengo, o Corinthians chega ao seu centésimo ano de história sem comemorações, mas apenas decepções.
Após a eliminação no campeonato paulista, ainda pela fase de pontos corridos, o alvi-negro paulista dá adeus, na quarta-feira dia 5/5/2010, ao título mais cobiçado pela torcida, a Taça Libertadores da América. Seria a crise do centenário? Ou seria isso apenas um mito?
Sem levar em conta qualquer tipo de superstição, quando um clube completa um século de vida, obviamente todas as atenções da torcida e, principalmente, da mídia são voltadas a ele, logo a pressão sobre a instituição futebolística em questão, dobra, ou até triplica. Já no caso do Sport Club Corinthians Paulista essa pressão parece tomar dimensões "tsunamicas", afinal desde o dia 2/7/2009, data posterior à conquista da Copa do Brasil (o chamado atalho para a Libertadores) não se falava mais em outra coisa além da disputa pelo título da taça continental no ano do centenário, fazendo o clube desistir inteiramente do campeonato brasileiro daquele ano e passar a focar apenas em contratações ambiciosas, patrocínios multimilionários, além de um sentimento de obrigação sobre a conquista do tal título, que passou a rondar o Parque são Jorge.
Tudo isso foi se acumulando como uma gigantesca bola de neve. Começou o ano e a equipe não rendeu o esperado, sem espírito de competição, um time que não encantava, e o que diziam era: Ah, tudo bem, estamos só no começo da temporada, a equipe vai se acertar.
Começou a Libertadores e nada mudou além da formação da equipe, que tornou-se definitiva para disputar a competição. Jogos enfadonhos, lentos e sem nenhuma emoção, apenas sofrimento, mas o time foi levando e chegou a conquistar a melhor campanha entre os 32 competidores. O discurso começou a ser mais otimista, parecia que a equipe entrava nos eixos, o Corinthians passava a ser um time que, pelo menos, passava confiança.
Mas logo na primeira batalha da 2ª fase, o Time do Povo decepcionou no jogo de ida contra o Imperador do Churrasco e o Príncipe das Trancinhas, perdendo por 1 x 0 no templo-maior do futebol brasileiro, o Maracanã em um dia chuvoso com um campo praticável apenas por jogadores de Beach Soccer ou futebol de sabão. Mas isso não é desculpa que se preze. No jogo de volta no Pacaembu a "maldição" atacou o Todo Poderoso Timão que foi eliminado graças ao gol do ex-porco love love e às grandes defesas do protetor das mulheres, Bruno.
Tristeza, choque, decepção, inconformidade, mas nada de derrubar alambrado, ou vaias (como algumas torcidas tricolores de São Paulo fazem) e sim apoio ao time mais amado e odiado do Brasil, que tem pela frente o chato e sem graça campeonato brasileiro. Mas que é necessário se quiser disputar mais uma libertaodres no ano que vem. Talvez em 2011, longe da maldição dos 100 anos, o Corinthians finalmente levante a ÚNICA taça que não lhe pertence.
Se é verdade ou não, a maldição do centenário vem atacando mais uma vítima, mas que pare por aí, afinal, não quero mais sofrer...não esse ano.